Hoje conheci a Praia do Lucas, em Santa Catarina.
Um lugar lindo, mas de acesso difícil.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Wish I could...
In a little while
Surely you'll be mine
In a little while... I'll be there
In a little while
This hurt will hurt no more
I'll be home, love
When the night takes a deep breath
And the daylight has no air
If I crawl, if I come crawling home
Will you be there?
ooh ooh ooh ooh ooh ooh
In a little while
I won't be blown by every breeze
Friday night running to Sunday on my knees
That girl, that girl she's mine
Well I've known her since,
Since she was
A little girl with Spanish eyes
When I saw her first in a pram they pushed her by
Oh my, my how you've grown
Well it's been, it's been... a little while
ooh ooh ooh ooh ooh ooh
Slow down my beating heart
A man dreams one day to fly
A man takes a rocket ship into the skies
He lives on a star that's dying in the night
And follows in the trail, the scatter of light
Turn it on, turn it on, you turn me on
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
Surely you'll be mine
In a little while... I'll be there
In a little while
This hurt will hurt no more
I'll be home, love
When the night takes a deep breath
And the daylight has no air
If I crawl, if I come crawling home
Will you be there?
ooh ooh ooh ooh ooh ooh
In a little while
I won't be blown by every breeze
Friday night running to Sunday on my knees
That girl, that girl she's mine
Well I've known her since,
Since she was
A little girl with Spanish eyes
When I saw her first in a pram they pushed her by
Oh my, my how you've grown
Well it's been, it's been... a little while
ooh ooh ooh ooh ooh ooh
Slow down my beating heart
A man dreams one day to fly
A man takes a rocket ship into the skies
He lives on a star that's dying in the night
And follows in the trail, the scatter of light
Turn it on, turn it on, you turn me on
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
Slow down my beating heart
Slowly, slowly love
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Sentei.
Outro dia eu tava na praia e vi um casal de meia idade caminhando com seu cachorrinho yorkshire. O casal seguia compenetrado no exercício enquanto o cachorro - sem coleira - sentava em protesto a cada dois metros percorridos, como se dissesse "ai não, gente, chega. não quero mais ir". Alheios à vontade do cusco, os dois nem olhavam para trás, ignoravam totalmente a manifestação de indignação do pobrezinho. Então ele se levantava, andava mais dois metros e repetia o gesto na esperança de, quem sabe um dia, ser contemplado com cinco minutos de descanso, uma água e, se tivesse sorte, um cafuné.
Te entendo, cachorro.
Te entendo, cachorro.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Na trave
Deus, quando eu pedi pra encontrar um cara, bacana, bonito, inteligente, trabalhador, com uma boa formação, de boa família, bom gosto cultural, que curta música, balada, cerveja, que prefira gatos a cachorros, que não gostasse de futebol e fosse hetero, achei que estava subentendido que ele deveria gostar de mim também
:/
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Limonada
Eu não sou uma pessoa boa. Também não sou uma pessoa ruim. Não sou extraordinariamente bela ou notoriamente inteligente. Também não sou feia ou burra. Altura e peso regulares. Olhos e cabelos castanhos. Pele clara. Cabelo ondulado.
Eu não nasci rica. Nem pobre. Venho de uma família feliz e comum. Meus pais nunca me deram nada que eu não mereci - de bom e de ruim. As coisas boas e ruins que fizeram, aliás, não tem mais a ver comigo que com as próprias vidas deles. Nunca apanhei, nunca bati. Nunca fiz malcriação, nunca demonstrei amor incondicional. Nunca me faltou nada do essencial e eu nunca recebi um "não" pra coisas realmente importantes.
Eu cresci com notas acima da média, mas nunca fui a melhor da classe. Não tinha a melhor redação. Nem a melhor prova de física. Não tenho boa memória, mas não tenho dislexia. Na faculdade, eu era boa porque me esforçava. Não tive facilidade incomum pra nada. Fui bem nas matérias pra quais estudei, mal nas que não me dediquei o suficiente.
Em todos os trabalhos que entrei, foi porque eu realmente mereci. Nem mais, nem menos. Não tive mais nem menos oportunidades do que mereci. Não passei por cima de ninguém, mas nunca ganhei nada de bandeja.
Se a vida te dá limões, faça uma limonada. Eu nunca ganhei limões da vida. Nem açúcar. Eu posso dizer que, em termos de vida, eu sou neutra. As coisas realmente ruins que aconteceram não aconteceram comigo, simplesmente… aconteceram. As realmente boas também não.
Todos os relacionamentos que eu tive na vida, nada nunca foi por acaso. As pessoas que me amaram, me amaram por mérito exclusivamente meu. Elas também deixaram de me amar por mérito exclusivamente meu. Nunca ganhei ou perdi alguém por intervenção da vida, do destino… ou de outra pessoa.
Eu não acredito em destino. Nem em azar ou sorte. Nem em "meant to be". O que tiver de ser só será se eu fizer por onde. As coisas não "acontecem", elas "resultam". Isso não quer dizer que eu seja uma pessoa que "faz", não quer dizer que eu sou melhor que ninguém. Mas eu também não sou pior.
Não acho que todo mundo seja como eu. Tem gente que ganha limões, tem gente que já ganha a limonada feita e tem gente que não ganha coisa alguma, pelo contrário, passa a vida perdendo.
Mas eu to cansada de não ganhar nada. Queria um dia sentar e receber. Pronto. Um limão na minha porta ao invés de chuva na horta que eu cultivo. Não quero cultivar, quero delivery. Só uma vez. Receber e ponto. Caso do acaso. Uma coisa boa para me dar um sorriso no rosto.
Eu não nasci rica. Nem pobre. Venho de uma família feliz e comum. Meus pais nunca me deram nada que eu não mereci - de bom e de ruim. As coisas boas e ruins que fizeram, aliás, não tem mais a ver comigo que com as próprias vidas deles. Nunca apanhei, nunca bati. Nunca fiz malcriação, nunca demonstrei amor incondicional. Nunca me faltou nada do essencial e eu nunca recebi um "não" pra coisas realmente importantes.
Eu cresci com notas acima da média, mas nunca fui a melhor da classe. Não tinha a melhor redação. Nem a melhor prova de física. Não tenho boa memória, mas não tenho dislexia. Na faculdade, eu era boa porque me esforçava. Não tive facilidade incomum pra nada. Fui bem nas matérias pra quais estudei, mal nas que não me dediquei o suficiente.
Em todos os trabalhos que entrei, foi porque eu realmente mereci. Nem mais, nem menos. Não tive mais nem menos oportunidades do que mereci. Não passei por cima de ninguém, mas nunca ganhei nada de bandeja.
Se a vida te dá limões, faça uma limonada. Eu nunca ganhei limões da vida. Nem açúcar. Eu posso dizer que, em termos de vida, eu sou neutra. As coisas realmente ruins que aconteceram não aconteceram comigo, simplesmente… aconteceram. As realmente boas também não.
Todos os relacionamentos que eu tive na vida, nada nunca foi por acaso. As pessoas que me amaram, me amaram por mérito exclusivamente meu. Elas também deixaram de me amar por mérito exclusivamente meu. Nunca ganhei ou perdi alguém por intervenção da vida, do destino… ou de outra pessoa.
Eu não acredito em destino. Nem em azar ou sorte. Nem em "meant to be". O que tiver de ser só será se eu fizer por onde. As coisas não "acontecem", elas "resultam". Isso não quer dizer que eu seja uma pessoa que "faz", não quer dizer que eu sou melhor que ninguém. Mas eu também não sou pior.
Não acho que todo mundo seja como eu. Tem gente que ganha limões, tem gente que já ganha a limonada feita e tem gente que não ganha coisa alguma, pelo contrário, passa a vida perdendo.
Mas eu to cansada de não ganhar nada. Queria um dia sentar e receber. Pronto. Um limão na minha porta ao invés de chuva na horta que eu cultivo. Não quero cultivar, quero delivery. Só uma vez. Receber e ponto. Caso do acaso. Uma coisa boa para me dar um sorriso no rosto.
domingo, 31 de outubro de 2010
Das coisas que acostumam...
Quando eu tive que ficar sem andar. Três vezes nesses 24 anos.
Ter que passar pro tetor solar fator 50.
Alergia a areia.
O tempo úmido de Porto Alegre.
O tempo seco de São Paulo.
Acordar cedo. Por um período, às 4h da manhã.
Dormir 4 horas por noite.
Trabalhar todos os dias.
Ficar longe da família.
Perder alguém muito querido.
Dividir quarto com alguém que ronca.
Mosquitos no verão.
Barulho de movimento na rua durante a noite.
Andar de salto alto.
Beber sem passar mal toda vez.
Fazer dieta.
Fazer exercício físico.
Abrir garrafa de vinho.
Morar sozinha.
Ser apaixonada por você.
Acordar. Lembrar. Entender.
Seguir em frente.
Sentir saudade.
Ter que passar pro tetor solar fator 50.
Alergia a areia.
O tempo úmido de Porto Alegre.
O tempo seco de São Paulo.
Acordar cedo. Por um período, às 4h da manhã.
Dormir 4 horas por noite.
Trabalhar todos os dias.
Ficar longe da família.
Perder alguém muito querido.
Dividir quarto com alguém que ronca.
Mosquitos no verão.
Barulho de movimento na rua durante a noite.
Andar de salto alto.
Beber sem passar mal toda vez.
Fazer dieta.
Fazer exercício físico.
Abrir garrafa de vinho.
Morar sozinha.
Ser apaixonada por você.
Acordar. Lembrar. Entender.
Seguir em frente.
Sentir saudade.
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