segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

do amor

Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependêcia e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor, chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado, mas é exatamente o oposto. Para mim, que o amor se manifesta, a virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construido, inventado e modificado, o amor está em movimento eterno, em velocidade infinita, o amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha respota? O amor é o desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre o desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com inicio, meio e fim. Não, não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espirito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O amor brilha, como uma aurora colorida e misteriosa, como um crespúsculo inundado de beleza e despedida, o amor grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor, se estivermos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço, e é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor a navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita, ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.


o texto é do Paulinho Moska, recebi de uma pessoa que acha que eu devo mudar meus conceitos com relação ao amor e a relacionamentos. será que eu consigo?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

De desapaixonar-se

não é um processo fácil. Não é mesmo. Tanto que prática ou habilidade não lhe farão a menor diferença.

É devagar... é dolorido... mas acontece, acredite. Bem aos pouquinhos...

No momento, procura-se tantas coisas que nem os cadernos classificados de todos os jornais dessa cidade poderiam anunciar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pessoas que fazem diferença...

.. podem fazê-la pro bem ou pro mal, por estarem ou não nas nossas vidas.

Tô aprendendo com o vargas Llosa que as pessoas pelas quais a gente fica idiota, só nos fazem esse efeito: sermos idiotas.

Bom mesmo são aquelas que não causam tanta intensidade, mas uma estabilidade contínua, sem excessos, sem rompantes de paixão ou ódio.


Um brinde à vida sem altos e baixos. No alarms and no surprises, please.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

As estrias

Uma amiga disse que crescer dá estrias. Nunca esqueci disso e me ajudou, de certa forma, a lidar melhor com os sentimentos difusos que dar um passo à frente nos desperta. É tão difícil.

Eu, que aprendi a caminhar tantas vezes (várias cirurgias) e nunca me abalei muito com isso, lido deforma muito diferente quando me deparo com os passos maiores: aqueles que dependem menos da coordenação motora e mais da motoridade do coração. São 5 anos de análise sobre o mesmo tema: libertação. E, finalmente, chegou. Não totalmente, mas é o princípio do fim.

Tão dúbio quando as lágrimas que deixam o meu rosto mais frio é o sentimento de deixar o lar. Home is where I wanted to go, so I went home. Mais ou menos isso diz aquela música que eu lembrei aqui quando o meu avô me deixou e é a ela que eu recorro quando parte de mim também morre, para outra parte poder viver.

Eu pareço boa nessa coisa de me desprender. Sempre (aparentemente) fiz isso com muita facilidade. Quando fui viajar, e tive a "falsa" experiência de deixar a casa pela primeira vez, usei a música o que se lê abaixo.

Já vou, será
eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá

por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai

vou lá, andar
e o que eu vou ver
eu sei lá

não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você
e quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar
eu vou lá
que andar é reconhecer
olhar

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou

Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou

Então eu fui... andei, descobri esse alguém e hoje talvez eu saiba menos sobre quem sou - o que é bom, acreditem. E já que andar é reconhecer, reconheci em mim tudo o que ficava escondido em você, em todos os vocês que fazem e fizeram parte dessa vida. Eu fui, andei um caminho só. Não fiz disso esse drama, essa dor, tirei a sorte e voltei. Voltei.

Contudo, assim - com esse plano perfeito de ida, auto-conhecimento e volta -, não é configurada a pior das estrias: deixar a pequena Fernanda, cheia de preconceitos, medos e manias ficar um pouco mais obscura e trazer à tona a Fernanda que eu sou hoje, que sabe muito menos sobre o mundo, a vida e as coisas e se diverte muito mais com isso.

Agora ta tocando no shuffle do meu iTunes "I'm considering a move to L.A". A música, que na verdade se chama "Move to L.A." e é do Art Brut, fala basicamente de como o autor sonha com uma vida cheia de diversão, sol e calor em LA, longe do "bloody english weather". Apesar de muita gente pensar que o apê na Independência é a minha LA, eu tenho enxergado mais como uma viagem à vida adulta que como uma forma de manter os hábitos não usados na adolescência. California dreaming on such a winter's day...

A sensação é delícia (NEVES, Felipe), mas há uma comoção. Eu, que sou a louca que não deixa ninguém entrar no seu quarto (a.k.a mundo; cabeça) estou aqui, descontando tudo, arrumando as malas, deixando coisas para trás (além de pedaços do coração), pronta para montar um novo quarto, um novo mundo, uma nova cabeça.

Vai ser uma vida boa, sem dúvidas. Mentira.
Corrigindo:
vai ser uma vida boa, cheia de dúvidas.

Que venham as marcas brancas.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cansamos

do velho estado de imbecilidade transitória que nunca passa.


So fucking hard to think about anything else... when nothing else matters.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ando cansada de (des)amores. De ex querendo ser amigo. De conquistas desconquistadas. De (falsas) esperanças. De desejos passageiros. De erros; nunca acertos. De ser desinteressante. De seduções fulgazes. De tanta energia posta fora. De tanto carinho desperdiçado. De incompreensão. E da certeza da solidão.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Da vida simples

tudo vai igual... até que um dia...

shuuuuuuuuuuuuuuuu

um sorpo que nos leva para outra dimensão... e então

...

tudo igual...

até que um dia...

shuuuuuuuuu

outro sopro, mas esse não faz nada, pois nos tornamos mais resistentes a mudar de lugar.
até que um dia...

shuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu


um sopro... e voamos para outra dimensão...

e tudo volta a ser igual. e esse ciclo se completa tantas vezes, que nos tornamos mais e mais resistentes a mudanças, incapacitados de sentir os sopros à nossa volta.

Até que um dia....


shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

descobrimos como soprar sozinhos.



To assim... soprando.... pra ver se algo se mexe.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ela cansou de ser quem é. cansou de ser engraçadinha, de falar alto, de gesticular. cansou, principalmente, de ser lembrada por isso - e por isso.

cansou de ser uma personagem de si mesma. uma verdade caricata que parece mentira.

melhor, então, ser uma mentira discreta que pareça verdade.

sábado, 9 de maio de 2009

the games we play

you think
I think
you think
something we used to think

I never thought
You thought
I thought
we felt this way before, I think

So you say
I say
You say
the games we used to play

I think
you say
I thought
we played
the games we used to play

the end.

domingo, 19 de abril de 2009

Das coisas que esperamos ouvir um dia

Eu ouvi em algum lugar que as pessoas só nos decepcionam porque esperamos delas coisas que, na verdade, são nossas. Por isso, eu tinha decidido fazer as coisas que eu esperava que as pessoas fizessem ao invés de esperar que elas as fizessem de fato. Péssima idéia. Além de frustrada porque ninguém nunca fazia o que eu esperava eu ainda me sentia idiota por fazer mil coisas pelas pessoas e nunca receber nada. Contudo, eu me sentia uma idiota mais leve e, por enquanto, essa tem sido a sensação mais agradável pela qual eu acho que poderia estar passando.

Pois bem. É claro que, como toda mulherzinha, eu ainda espero pelo dia que vou ouvir coisas que eu imagino serem agradáveis. Não se engane! Eu já ouvi muita coisa. Mas claro, sem a trilha sonora que toca nos filmes, a gente tende a perceber as belas coisas pelas quais passa só muito tempo depois, quando o nosso subconsciente já acrescentou ali uma trilha, bleos planos e uma luz bacana.

Nessa pequena lista de coisas que eu gostaria de ouvir, teve uma que me pegou quando eu ainda era adolescente e da qual eu só lembrei hoje, no show do Nei Lisboa. Lá por 2003 ele lançou um disco chamado Relógios de Sol, que contém a música tema de um filme Meu Tio Matou um Cara, do Jorge furtado... música essa que para a ocasião foi gravada também pelo Caetano Veloso.

Parênteses: por mais que eu ame o Cae (e eu amo muito), eu prefiro na voz do Nei.. não sei exatamente o motivo, mas prefiro... Prontofalei.

Voltando, essa é uma das letras mais lindas. Porque fala daquela sensação que a gente tem quando precisa se desvencilhar de alguém mas não pode... Daquele amor solitário, que independe do outro, que está lá mesmo quando o objeto de afeto já não está no cenário. Ao mesmo tempo, fala de quando o outro, mesmo sem querer, alimenta esse sentimento por somente existir. Como bem mulherzinha que sou (e ando cada vez mais admitindo isso) eu, às vezes, queria muito apenas precisar existir. Abaixo, a letra.

O quê que eu vou fazer pra te esquecer
Sempre que já nem me lembro
Lembras pra mim
Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.
O quê que eu vou fazer pra te deixar
Sempre que eu apresso o passo
Passas por mim
E um silêncio teu me pede pra voltar
Ao te ver seguindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.
O quê que eu vou fazer pra te lembrar
Como tantos que eu conheço
E esqueço de amar
Em que espelho teu
Sou eu que vou estar
A te ver sorrindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nem um adeus pode apagar.

Depois dessa (ou antes, se eu fosse ordenar cronologicamente), tem "You look wonderful tonight", do Eric Clapton. Sério... nada muito inteligente, nada muito sagaz, nenhuma perspicácia... é a frase mais clichê do mundo, a mais óbvia... mas tao sincera. "You look wonderful tonight..." Lindo. É brega, é gosmento... mas é lindo. E é a melhor resposta já elaborada para a fatídica pergunta "benhê, tu acha que eu to bonita?" Sério... meeeeestre. Fica a dica.

It's late in the evening
She's wonderin' what clothes to wear
She puts on her make-up
And brushes her long blond hair

And then she asks me, "Do I look all right?"
And I say yes, you look wonderful tonight

We go to a party
And everyone turns to see
This beautiful lady
walkin around with me

And then she asks me, "Do you feel all right?"
And I say yes, I feel wonderful tonight

I feel wonderful because I see the love light in your eyes
And the wonder of it all is that you just don't realize how much I love you

It's time to go home now
And I've got an achin' head
So I give her the car keys
And she helps me to bed

And then I tell her
As I turn out the light
I say my darlin', you were wonderful tonight
Oh, my darlin, you were wonderful tonight

A terceira e última da série "quero ouvir, mas sei que não vou", antes que isso aqui fique meio blergs demais, é uma que o George Harrison fez supostamente para uma mocinha chamada Patie Boyd, mas que ele diz ter feito pensando no Ray Charles (arrã). Bom, seja pra quem for, a letra é tão linda... que qualquer mulher(zinha) gostaria ouvir.

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

a pergunta é: quando a gente para de sonhar e começa a viver? Early in the morning...

terça-feira, 14 de abril de 2009

remexo

não quero mais ficar sentada. quero falta de rotina.

pronto, levantei.

Sabedoria de Paula Toller

Eu sempre cito a Paula Toller como uma pessoa muito sábia. De verdade, sem brincadeira. Ela tem várias das frases mais corretas para descrever sentimentos genuinamente "mulherzinha. A mais clássica delas é "diz pra eu ficar muda, faz cara de mistério/ tira essa bermuda que eu quero você sério", estrofe que rende muitos bons debates de mesa de bar e sobre o qual eu tenho mil filosofias que outro dia eu desenvolvo.

Mas hoje eu tava chegando em casa e deu no rádio "Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda", uma música que eu literalmente cresci ouvindo. Além de América, Titãs e Ben Jor, outro dos CDs que eu tava sempre ouvindo era aquele bonitinho que leva o nome da música citada. Tão divers. Pena que eu aprendi tanto com a Toller que acabo me encaixando na letra. Essa vida de mulherzinha...

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê...

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que soy loco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda
Ou numa casinha de sapê...(3x)

De sapê!...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Odeio muito tudo isso

Contentar-se com migalhas. Ter que fazer pose de bonita quando encontra a rival. Saber que existe uma rival. Gente que não mede as palavras. Gostar de quem não gosta de mim. Ter ertezas abaladas. Não conseguir esquecer de quem já foi. Não conseguir esquecer de quem já devia ter ido. Não conseguir esquecer de quem nos fez mal. Ser 8 ou 80. Amar demais. Falta de clareza. Gente que não se mexe. Gente que se mexe demais. Gente insegura. Ser insegura. Gente que some. Gente que aparece do nada. Não pertencer a ninguém. Pertencer a alguém que não pertence a mim. Ter boas lembranças de algo que não vai mais voltar. Ter más lembranças de algo que eu quero que volte. Ciúmes. Vergonha. Inveja. Baixa auto-estima. Gente chata. Música ruim. Trabalhos enfadonhos. Gente burra. Pessoas que vão embora. Sufocar sem querer. Não achar a outra metade. A idéia de que exite uma metade. Pessoas que morrem. Pessoas que vivem como se fossem durar pra sempre. Pessoas que vivem como se fossem morrer amanhã. Gente que não planeja. Mentira. Inveja. Ver meus amigos tristes. Me ver triste. Independência. Século 21. Desprendimento. Dor. Amor.

quinta-feira, 26 de março de 2009

soca essa mangueira...

essa semana, peguei meu zelador lavando a calçada não apenas uma, mas DUAS vezes.

na primeira, ele usava uma simples mangueira, daquelas que a gente usava pra tomar banho quando era criança. coisa inocente, mas "desperdiçante".

na segunda, já era um super-ultra-high-tech-waterjet do polishop. o troço tem uma potência tão absurda que eu, do terceiro andar, no apartamento dos fundos, com a janela fechada, ainda escutava.

eu odeio quem lava a calçada. sempre odiei - desde muito antes de ser trends ter preocupações ecológicas. nunca consegui entender o sentido de lavar uma calçada. é uma calçada, sabe. as pessoas caminham por cima incessantemente, com seus sapatos embarrados, enquanto levam seus cãezinhos para cumprir as necessidades fisiológicas - entre outras coisas. acho que varrer a calçada é super válido, afinal todo mundo tem uma obra no vizinho ou uma árvore que solta folhas - mas é isso, só isso, e mais nada que justifica algum tipo de limpeza numa calçada. a seco.

eu odeio tanto quem lava a calçada que joguei no google: lavar a calçada. e ele me disse, entre outras coisas, que o rio grande do sul discute um projeto de lei que proíbe esta prática. algumas cidades de são paulo já têm punições para estes casos.

ai, sabe, tomara que meu zelador seja preso.

pronto, falei.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Afe

Tô assistindo o DVD da Multishow da Vanguart.
Daí, o Hélio chama a MALA Magalhães pra cantar minha música preferida deles "First time I saw You", e ela fica gemendo e estraga completamente a música.
Sério, coisa ridícula!


domingo, 15 de março de 2009

És eternamente responsável por aquilo que cativas...

O livro favorito da Miss! De todas elas. E de todas as pessoas meio doidas (segundo teoria formulada pela Dani Del Cueto). "És eternamente responsável por aquilo que cativas", diz Saint Exupéry. Mas ele também é o cara que disse que a cobra quando morre fica em formato de chapéu... NÃO! JURO QUE EU NUNCA LI!!! mas não é esse o caso...

Tem coisas que não saem dam inha cabeça. Mesmo que eu queira que elas saiam... elas não saem! E, oras... por que raios a getne não pode controlar as lembranças? esses dias, bem irritada com isso, comecei a lembrar do "brilho eterno de uma mente sem lembranças". Tem coisas que nos ensinam... tem outras que só nos atrapalham. Essa que não sai da minha cabeça, não ensinou nada... também não atrapalhou... mas martela demais... que nem aquele barulho que a tv faz quando ta desligada, sabe?

Não, eu realmente não acho que somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. Isso é papo de gente chata que pega no nosso pé e usa isso como desculpa. "eu sou chato, mas gosto de ti... então agüenta!". Blergs! Também tem o contrário... aquelas pessoas odiáveis que a gente ama. Mas isso eu já acho mais legal... é mútuo. "combinado. eu te amo, tu me odeia, mas me ama. Tudo em casa" hehehehe

Fato é que todo mundo tem uma doençazinha pra suprir. Ou a gente precisa de quem nos trate bem, ou de quem nos trate mal, ou de quem nos idolatre, de quem nos odeie... Todo mundo precisa de alguéns... pra suprir necessidades. E dá pra sentir vergonha disso? Não...

To aprendendo, to aprendendo...

domingo, 8 de março de 2009

This thing called life

Maybe some cold water
I hear Pink Floyd, Neil Young, whatever
Nobody ever said "good morning, dear"
In "The End", everyone wants to hear a nice cliche

Has anyone ever told you
that this thing called life is gonna work out
Has anyone ever told you
how would it be if I died?

Maybe a bucket full of cold water
Since the glasses are broken
Nobody ever said "good night, my lover"
In "The End", everyone wants to hear a nice cliche

Has anyone ever told you
that this thing called life is gonna work out
Has anyone ever told you
how would it be if I died?

Maybe a bag filled with ice
The white smoke burned my eyes
Nobody ever said "don't cry, sweet child"
In "The End", everyone wants to hear a nice cliche

Has anyone ever told you
that this thing called life is gonna work out
Has anyone ever told you
how would it be if I died?

Maybe I'll drink some more
Anything that makes me through the night
It's easy to cry in the shower
'Couse your tears don't bother to dry
Nobody ever said "you look wonderful tonight"
And "why do I write in fucking english"?
In "The End", everyone wants to hear a nice cliche

Has anyone ever told you
that this thing called life is gonna work out
Has anyone ever told you
how would it be if I died?

So are you gonna keep waiting
For someone who gives you a heart to love
A goal to catch
A fly to kill
A road to ride
A mind to trust
A coffee to drink
A reason to wake up
A life to live
Or are you gonna ask
How would it be if I died?


Is it gonna work out?

domingo, 1 de março de 2009

Para o meu querido avô

O amor não é a coisa fácil
É a única bagagem que você pode trazer
O amor não é a coisa fácil
É tudo o que você não pode deixar pra trás

E se a escuridão for nos deixar separados
E se você sentir que a luz do dia nunca vai chegar
E se o seu coração frágil for quebrar
E se por um segundo você hesitar
Não o faça. Seja forte.

Siga em frente.
O que você tem eles não podem roubar.
Não, eles não podem nem sentir.
Siga em frente.
Fique seguro essa noite.

Você está arrumando uma mala para um lugar
Onde nenhum de nós jamais esteve
Um lugar que precisa ser acreditado para ser visto
Você poderia ter voado
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Que vai voar para a liberdade



Siga em frente!
O que você tem eles não podem negar.
Não podem vender ou comprar.
Siga em frente!
Fique seguro esta noite.

E eu sei que isso dói
Quando o seu coração é partido
você não consegue agüentar
Siga em frente!

O lar
É difícil saber o que é isso
Se você nunca teve um

O lar
Eu não posso te dizer onde fica
Mas eu sei que eu estou indo pro lar
É onde o coração está.

E eu sei que isso dói
quando o seu coração é partido
e você não pode mais agüentar
siga em frente!

Você tem que deixar isso para trás.

Tudo o que você inventou
Tudo o que você fez
Tudo o que você construiu
Tudo o que você destruiu
Tudo o que você pode medir
Tudo o que você sente
Tudo isso você pode deixar para trás

Tudo o que você racionaliza, isso é só o tempo
E eu nunca vou preencher tudo o que eu descobrir
Tudo o que você sente
Tudo o que você planeja
Tudo o que você arruma
Tudo o que você ja viu
Tudo o que você criou
Tudo o que você afundou
Tudo o que você odeia

Tudo isso você pode deixar pra trás.

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Obrigada por tudo. 99% de mim.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Slumbdog

Não concordei com a vitória do Slumbdog Millionaire como melhor filme. Acho que a escolha foi basicamente um puxa-saquismo. Hollywood mostrando para Bollywood que esta ligado no que acontece por lá. Achei o filme bom. A direção ok, fotografia interessante. Mas não me passou nada demais. Não me emocionou. Não me cativou. Talvez por estar acostumada com esse cenário de pobreza que é tão retratado no cinema brasileiro (as referências são gritantes. Cidade de Deus rules!). Pela história de “amor” ser a base do filme. E por já saber o que ia acontecer no final...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pronto, propagandeei.

MOOOOOOOOOOOODERN TIMES!!! VAMOS SUAR O TERNINHO? QUINTA-FEIRA (19) NA SANTANA, 632!






MODern Times

Você odeia o calor do verão porque ele te impede de usar terninho e manta? A sua pele é tão branca que você parece usar meias eternas? Você ouve vinis? Sabe a diferença entre os prensados aqui e os que vêm da Europa? Se você respondeu "yes, mate" para pelo menos uma dessas perguntas, parabéns! Você é um MOD!

Portanto, venha suar o terninho na festa MODern Times. O melhor do twist and shout! Só rock and roll ou o seu dinheiro posto fora!

Na pista, dos anos 50 aos anos 70 e aquelas pessoas que como você acham que bom mesmo era morar em Liverpool ou Manchester na época dos Beatles. Nos disquinhos, o trio de garotas Bande à Part (Analu, Camom e FêCris) convida os fellas Cabelo (Identidade) e B.Rock (former radio star). Helter Skelter, babe.

MODern Times
19/02
23h
R$ 7
Santana, 632

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ô loco

alguém mais ouviu o faustão chamando a alanis morissette de aléne no último domingo?

grande cantora, essa aléne, tanto no pessoal quanto no profissional.

e enquanto isso, no auditório, aléne e suas madeixas-medusianas tatuadas no ombro de um fã apareciam em close.

porrra, meu.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Atualizando

eu não gosto de pessoas que não conseguem manter seus blogs atualizados.

pronto, falei.

não gosto e deu. sou uma delas e não me agrado. tenho dois blogs e não dou conta de nenhum, é uma vergonha. acreditem: tenho umas quantas crises de consciência por causa disso. queria ser daquelas pessoas que escrevem diariamente, ou, pelo menos, dia sim, dia não. sem postar bobagens, mantendo o nível de coisas interessantes e de textos bem escritos. mas não consigo.

não vou dar desculpas, tipo estou muito ocupada, meu computador estragou ou a tendinite tá pegando. nada justifica. eu poderia manter o hábito dos dias letivos e escrever de madrugada, poderia escrever em .txt e postar no trabalho, poderia até ditar para alguém, arranjar uma estagiária, sei lá. mas a trava não é essa. também não é a falta de assunto, porque dado o quanto eu falo, aparentemente deveria ter assunto sempre. a verdade verdadeira é que falta saco, falta ânimo, falta inspiração cotidiana para colocar palavrinha por palavrinha numa ordem minimamente atrativa.

aliás, esse é o meu calcanhar de aquiles: eu invejo a escrita de muita gente. invejo muito, muita gente. não estou no ponto de fazer vudu de internautas, mas me mordo de ciúmes de muitos dos meus amigos, de vários desconhecidos que mantêm blogs variados pelas wwws da vida. de gente que tem estilo. eu queria ter estilo. para além de saber escrever, saber pontuar e conhecer a gramática como poucos nos dias de hoje. queria aquela pimentinha - que ainda não pulou do meu pulso para a ponta dos meus dedos. ah, eu queria ter estilo.

e conseguir manter meus blogs atualizados.